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Tragédia para a biodiversidade da região ártica da Sibéria: 400 renas morreram possivelmente devido à desnutrição, segundo as autoridades.
A Península Yamal, localizada no noroeste da Sibéria e banhada pelo Oceano Ártico, é conhecida por suas baixas temperaturas, que podem ultrapassar 50 graus abaixo de zero no inverno, e por seus verões curtos.
A morte em massa desses animais não apresenta como causa doenças infecciosas, os veterinários que investigaram o caso concluíram que foi devido ao frio extremo e à densa camada de neve e gelo que impedia as renas de acessar seus alimentos.
“Temperaturas de 40 graus abaixo de zero, ventos fortes e camadas de neve congelada com espessura de 15 centímetros obstruíam o acesso dos cervos aos seus alimentos”, diz o comunicado oficial.
Não é a primeira vez que ocorre uma morte em massa na região, já em 2014, mais de 70 mil animais sofreram com condições climáticas extremas que dificultaram o acesso aos alimentos.
Em 2016, a rena siberiana também ganhou as manchetes. Um surto de Antrax matou mais de 2.300 renas e centenas de pessoas acabaram infectadas no hospital, mais da metade menores. As autoridades russas acreditam que a origem da epidemia foi a carcaça infectada de uma rena que ficou escondida sob o permafrost por aproximadamente 75 anos, e que com as altas temperaturas daquele verão subiram à superfície, liberando a bactéria do antraz (Bacillius anthracis).
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